Agora é a vez do Brasil. O mundo olha o Brasil, um país muito importante e que precisa avançar na justiça social. E garantir direitos iguais a seus cidadãos é justiça social, afirmou o vereador de Madri, Pedro Zerolo. Ele representou o presidente da Espanha, José Luiz Zapatero, na cerimônia de relançamento da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT.
João Today
sábado, 2 de abril de 2011
Parlamentares estrangeiros pedem que Brasil seja o próximo a garantir casamento civil a gays
terça-feira, 29 de março de 2011
História da antiga Fortaleza
A antiga Fortaleza e sua evolução
O visitante que chega a Fortaleza dificilmente imagina que, em seus primórdios, ela parecia ter poucas chances de evoluir. Sem nem mesmo percebemos, suas ruas foram crescendo, dando espaço a um lugar cheio de histórias para contar.
Enquanto Capitania, o Ceará não recebia atenção alguma. Sua ocupação de fato foi iniciada por Martim Soares Moreno, o capitão português que serviu de inspiração para um dos personagens centrais do romance "Iracema", de José de Alencar. O local escolhido para a fundação da cidade foi onde, em 1603, Simão Nunes, a mando de Pero Coelho, construiu o Forte de São Tiago, na Barra do Ceará, local onde está edificado o Clube Antônio Bezerra...
Existi, ainda, uma polêmica de muitos anos de que Matias Beck foi o verdadeiro fundador de Fortaleza. Foi ele quem a fundou no local onde hoje está erguido o prédio da 10ª Região Militar.
No século XVII, duas expedições holandesas estiveram no Ceará, sendo que a Segunda fundou o forte Shoonenborch, marco inicial de Fortaleza. No século seguinte, o povoado foi elevado à condição de vila.
Quando, no século XVIII, seu porto começo a exportar algodão para a Inglaterra, Fortaleza passou a Ter expressão econômica e, daí em diante, seu desenvolvimento entrou em rítmo acelerado.
A despeito do flagelo das secas, o século XX transcorre Fortaleza permeado de grandes conquistas sócio-econômicas. Afinal, não há desafio que resista à força de seu povo.
Seus Primeiros Ocupantes
Uma das capitanias hereditárias criadas na época da colonização portuguesa, a Capitania do Ceará praticamente foi relegada por seu donatário, Antônio Cardoso de Barros. Apenas índios habitavam o sítio onde viria a surgir Fortaleza.
Somente em 1603, o açoriano Pero Coelho de Souza, acompanhado de Martim Soares Moreno, veio ao Ceará numa fracassada bandeira, onde ali Martim fez amizade com os índios locais, apredendo os dialetos e familiarizando-se com costumes nativos. Pero construiu o forte de São Tiago, na barra do rio Ceará, ao lado do qual surgiu o povoado de Nova Lisboa.
Martim Soares Moreno encontra-se como tenente do forte dos Reis Magos, no Rio Grande, em 1609, fazendo incursões pelo litoral cearense, combatendo traficantes. Em fins de 1611, acompanhado de um padre e de seis soldados, o capitão português Martim Soares Moreno regressou ao Ceará para efetivar a posse da capitania, fundando na Barra do Ceará, com ajuda dos índios de Jacaúna, um pequeno forte - o de São Sebastião - no mesmo local, mais precisamente junto à ermida de Nossa Senhora do Arnparo.
A Capitania do Ceará esteve subordinada ao Estado do Maranhão e Grão-Pará, e depois a Pernambuco, além de ter sido alvo da cobiça colonialista européia.
Em 1637 chegou ao Ceará a primeira expedição holandesa, que ocupou o semi-abandonado forte de São Sebastião, onde permaneceu por sete anos explorando sal e âmbar gris, até que seus integrantes foram dizimados pelos índios. 0utra expedição holandesa, comandada por Matias Beck, desembarcou em 1649 no Mucuripe e construir então o forte Schoonenborch, na embocadura do rio Pajeú, para defender-se dos nativos aliados dos portugueses, ali permanecendo também por sete anos. Assim que os invasores foram expulsos, o forte foi apropriado pelos portugueses e redenominado de Forte de Nossa senhora da Assunção.
Entre 1660 e 1698 houve o surgimento de um acanhado povoado, no qual foi erigida uma capela dedicada a Nossa Senhora da Assunção, além de uma praça de armas.
Uma Vila Inexpressiva
A Carta Régia que autorizou a criação da Vila do Ceará ou de são José do Ribamar em 1699 originou muitas contendas em torno de uma questão fundamental: onde instalar o Pelourinho, coluna de pedra ou madeira simbolizando a autonomia municipal. Os desentendimentos entre as autoridades levaram à decisão de elevar Aquiraz à condição de vila e sede da Capitania em 1713. Assim, somente graças aos ataques indígenas desferidos em Aquiraz é que Fortaleza, em 13 de abril de 1726, finalmente foi denominada de Vila de Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção.
A "Planta da Villa", elaborada por Antônio da Silva Paulet em 1818, mostra prédios dispersos nas margens do Pajeú e na "Prainha" (hoje avenida Pessoa Anta) e caminhos que chegavam do interior. Couberam a Silva Paulet a proposta de um novo arruamento para a vila, o projeto e a construção da nova Fortaleza da Assunção.
A condição de vila com uma população relativamente expressiva não foi suficiente para garantir a sustentação econômica de Fortaleza, isolada do interior, onde se desenvolvia a chamada civilização do couro e do gado. Dependente de Aracati comercialmente, Fortaleza continuou sem expressão político-econômica até o início do século XIX, época da emancipação do Brasil de Portugal e quando passam a ser criadas as províncias do Império brasileiro, incluindo a do Ceará.
Curiosidade histórica: José Martiniano de Alencar, pai do romancista homônimo, foi um dos expoentes do movimento pela independência do Ceará, tendo proclamado a República do Crato em 1817. Preso pela Coroa Portuguesa, caminhou acorrentado à mãe e aos irmãos as cem léguas que separavam Crato de Fortaleza.
Uma gente destemida
Em 17 de março de 1823, Fortaleza é elevada pelo Imperador D. Pedro I à condição de cidade, mais precisamente sob a denominação de Cidade da Fortaleza de Nova Bragança. Esse topônimo pouco durou e logo a cidade reassumiu seu nome anterior, ou seja, Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção. Nas décadas seguintes, continuou convivendo com problemas como a inexistência de um cais, dificuldades de desembarque, o areal incômodo, condições sanitárias precárias e surtos epidêmicos. Sua população, no entanto, já era descrita por viajantes estrangeiros como notoriamente alegre e simpática.
Outro traço que viria a ser reconhecido nacionalmente é a bravura do povo cearense. Dois episódios salientaram tal característica: a Confederação do Equador (1824) e o movimento abolicionista , nas décadas de 1870 e 1880. O primeiro movimento, iniciado em Pernambuco e de tendência separatista, enfrentou as tropas imperiais de D. Pedro I e teve grandes heróis cearenses que pereceram durante ou em decorrência da luta. Quanto à campanha abolicionista, o Ceará foi a primeira província brasileira a libertar seus escravos, em 25 de março de 1884, quatro anos antes de a abolição ser oficialmente decretada em todo o país, em 13 de maio de 1888. Francisco José do Nascimento, também conhecido como Chico da Matilde e mais ainda como Dragão do Mar, liderou a participação dos jangadeiros no movimento abolicionista.
Capital de fato
Foi a demanda externa pelo algodão produzido no Ceará o fator gerador de um surto de desenvolvimento no Estado que, a essa altura, já contava com uma população numerosa e se debatia com o problema das secas. O porto de Fortaleza exportava o produto para a Inglaterra, e daí em diante a cidade passou a exercer de fato seu papel de capital e sede do poder. Essa condição se intensifica com a implantação das ferrovias, que estabeleceram o fluxo de escoamento da produção agrícola e pastoril do interior até o porto de escoamento na capital. Além disso, a centralização político-administrativa ocorrida principalmente a partir do Segundo Reinado (1840-1889) contribuiu para que Fortaleza assumisse uma posição de maior importância em relação ao interior cearense.
Tais fatores econômicos foram responsáveis pelo surgimento de uma elite formada notadamente por comerciantes, muitos deles atuando no ramo de importação e exportação, e por profissionais liberais vindos de outras regiões brasileiras e do exterior. Com sua formação de influência européia guiada por ideais de modernidade, esse contingente teve atuação decisiva no ordenamento urbano, construindo novos equipamentos e serviços.
Em 1875, o intendente Antonio Rodrigues Ferreira encomendou ao engenheiro pemambucano Adolfo Herbster a elaboração da Planta Topográfica da Cidade de FortaÌeza e Subúrbios, considerada o marco inicial da modernização urbana da capital cearense. Inspirado nas realizações da prefeitura de Paris, então gerida pelo Barão de Haussmann, Herbster dotou a cidade de três bulevares, nas atuais avenidas Imperador, Duque de Caxias e D. Manoel, e estabeleceu o alinhamento de ruas segundo um traçado em xadrez, de forma a disciplinar a expansão da cidade e a facilitar o fluxo de pessoas e produtos.
A partir de 1880, a cidade ganhou novos serviços e equipamentos urbanos, como o transporte coletivo por meio de bondes com tração animal (conhecidos como bondes de burros), o serviço telefônico, caixas postais, o cabo submarino para a Europa, a construção do primeiro pavimento do Passeio Público e a instalação da primeira fábrica de tecidos e fiação. Em paralelo, surgiram os primeiros jornais e instituições educacionais e culturais.
Um modelo de metropolis
Na virada do século, Fortaleza já detinha a sétima maior população urbana do país, passando a tomar medidas de higienização social e de saneamento ambiental, além de executar um plano de aformoseamento urbano abrangendo a implantação de jardins, cafés, coretos e monumentos, e a construção de edifícios segundo padrões europeus.
Os primeiros automóveis circularam na cidade em 1910, seguidos da implementação de bondes elétricos e, posteriormente, registra-se o aparecimento de ônibus e caminhões. A Praça do Ferreira era ponto de estacionamento de bondes e de carros de aluguel, concentrando intenso movimento.
Entre as décadas de 20 e 30, bairros como Jacarecanga, Praia de Iracema e Aldeota passam a ser habitados pelas elites que começam a valorizar a proximidade com o mar.
Com um crescimento acelerado, Fortaleza, por volta de 1910, exportava pelo porto do Mucuripe matérias-primas de origem vegetal e animal, cera de carnaúba, óleo de oiticica, mamona, babaçu e algodão, peles de animais silvestres e domésticos. Na via oposta, eram importados itens industrializados, máquinas, automóveis, tecidos de lã e linho, ferro, aço, medicamentos, carvão, chumbo e cimento. Também data desse período a construção dos primeiros prédios com mais de quatro andares.
Entre 1950 e 1960, a taxa de crescimento foi de quase 100%, revertendo no aparecimento de núcleos absolutamente desprovidos de infra-estrutura básica e espalhados pela periferia. Em vista dessas necessidades emergentes, foram criadas novas divisões administrativas na Prefeitura e numerosas comissões específicas.
Migrações internas contínuas entre os anos 60 e 70 geraram o surgimento de favelas e a ocupação de terrenos por pessoas sem-teto. Os conflitos decorrentes fizeram com que o Governo Federal chegasse a intervir no problema e desde então as políticas sociais se constituem em uma das prioridades das sucessivas administrações municipais e estaduais.
A grande seca que se estendeu de 1979 a 1984 foi outro fator agravante dos problemas urbanos. Datam desse período os primeiros movimentos organizados de bairros e uma intensificação das ações públicas para reduzir esse quadro.
Nos ano 90, Fortaleza se apresenta como uma das capitais brasileiras mais bem equacionadas e tornou-se destino altamente requisitado por turistas do Brasil e do exterior. Sua área urbana de 336 quilômetros quadrados abrange 148 bairros e nove regiões administrativas. A industrialização vem se processando em larga escala, o comércio registra intensa movimentação e todas as atividades envolvendo a prestação de serviços conhecem tempos prósperos. Iluminada pelo sol que garante uma temperatura média anual de 27 graus, refrescada pelo sopro do vento Aracati, adornada por praias de águas verdes e tépidas, Fortaleza comprova diariamente que ali, entre suas ruas, vale a pena viver.
sexta-feira, 19 de março de 2010
Colbie e Eu
Parece que foi ontem que estreou na rádio Bubbly, e que eu comecei a me encantar com essa doce voz que desbanca muita gente mais famosa que acha que são os melhores ou que simplesmente sabem cantar uma ou duas musicas de sucesso e só sabem oferecer isso e nada mais. Colbie Caillat é mais que isso, e pra quem leva no coração alguém que ama, ou alguém que tem os sentimentos aflorados *(Meu caso em Especial) Não pode deixar de ouvir as musicas dela. Ela não canta sucessos, ela canta sentimentos que não se traduzem só com essa palavra que mesmo tendo um sentido importante, muitas vezes acabam ficando esquecidas porque surgem novos trabalhos melhores. Não estou criticando o trabalho das outras pessoas que fazem um som, isso não seria justo, mas falo com bastante segurança que bons como ela ou não existem, ou eu ainda não tive o prazer de conhecer.
Todas as vezes quando parece que vou ter um treco de ansiedade, medo, vergonha ou qualquer outro sentimento assim ,que em excesso tem efeito negativo, lembro de um trechinho de uma ou duas musicas, repito e relaxo. Ela tem esse efeito em mim, sem falar quando penso muito em alguém, que mesmo não sendo a pessoa ideal para associar ás mensagens das musicas dela, me ajuda a centralizar o carinho, simplicidade e a delicadeza.
Colbie, sempre.
sábado, 13 de março de 2010
Perder
As vezes, mesmo durante um dia cheio, me vem a impressão de que o tempo passa rápido demais. Mas durante dois dias dessa semana, comecei a perceber que não é simplesmente o tempo que vem passando rápido demais. Existe aí um outro caso, que disfarça muitas vezes essa ideia errada. Na verdade, o dia sempre teve 24 horas. E o horario comercial por aqui foi sempre o mesmo, e variou poucas vezes desde que eu comecei no novo trabalho. O problema é a má organização do tempo. As pessoas em geral, hoje se abarrotam de compromissos e responsabilidades e acabam achando que o culpado é o tempo, que o trabalho exige demais, que um dia isso tem que ter um fim...
blá Bla blA...
O Tempo quando é mal aproveitado dá a impressão de que é perdido.
Eu ainda venho tentando me adaptar aos meus novos horarios. Venho trazendo comigo o lema:
"Eu posso me cansar, mas não devo me estressar."
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Presente Passado Trabalho e Tempo
Esses dias o tempo passou muito rápido. Tem um assunto que vem me deixando com muita vontade de conversar, e acho interessante poder falar isso por essas bandas virtuais, onde ninguém precisa necessariamente conhecer bem a outra pessoa para poder opinar, discutir ou mesmo criticar. Mas fica muito melhor quando falamos algo para ou com alguém que conhecemos no Mundo Real através dos Zeros e Uns que o computador consegue mostrar na tela.
Achei que seria muito mais difícil encontrar um emprego que eu realmente gostasse e que eu me sentisse bem a vontade fazendo.
Mas Graças a Deus não foi.
Em Novembro de 2009 o CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola)entrou em contato comigo, querendo saber se eu tinha interesse em uma vaga que aparecera na concessionária mais antiga de carros da Volkswagen do Nordeste, respondi que sim, e então foi marcada a primeira entrevista de uma sequencia de 3, contando com a apresentação. Então, fui só por ir, era a segunda entrevista que eu participava antes dos 18 anos, e isso me deixou quase louco de ansiedade, pois não tinha a menor idéia do tamanho da empresa, dos serviços prestados e até da localização exata das lojas. Fiquei uma pilha de nervos, não tinha conhecimento nenhum sobre carros (e até hoje, ainda tenho muitas dúvidas, mas nenhuma delas me atrapalhou até agora).
Essa foi a primeira parte.. Depois disso, veio a parte do contrato, a bolsa do estágio, as aulas e o trabalho, que me deixavam num ritmo muito corrido, e tudo começou a acontecer mais rápido.
No começo, era tudo muito novo, muito complicado de entender, Entrei na empresa para trabalhar com peças, e hoje continuo no mesmo setor, mas numa loja muito maior do que a que comecei. As responsabilidades aumentam junto com a vontade de crescer, e isso me faz uma pessoa mais realizada, com mais vontade de viver.
A unica coisa que sentirei falta mesmo agora, é de tempo para organizar meu tempo. Trabalhar com aquilo que se gosta é muito gratificante, e fazer parte de uma empresa que trabalha pensando sempre no outro é mais gratificante ainda.
Foi uma oportunidade muito boa mesmo, ainda que eu descubra novos horizontes, e estabeleça novas metas, sempre estará a lembrança de um primeiro emprego bem sucedido e de objetivos alcançados.
Um emprego pode não ser tudo na vida, mas é através de um que encontramos o verdadeiro sentido do amadurecimento social, pessoal e entendemos melhor o ditado burguês: O Trabalho Dignifica o Homem.
Quem sou eu
- João Alves
- João Alves. Um revoltado talvez. Debochado, metido e meio insensível quando precisa. Por outro lado uym cara que não conseguiu amadurecer o suficiente para entender que as pessoas de um modo geral são as principais responsáveis pelas maiores decepções e os principais motivos das maiores alegrias. O traidor e o traído. O namorado e o esposo. Um cara que apenas resolveu ser feliz. Só isso.